Apesar de ser possÃvel observar uma considerável evolução, na conscientização dos pescadores, já que uma parte deles (embora ainda muito distante da parcela ideal) já libera os peixes que captura, há certas coisas que a maioria dos pescadores esportivos ainda faz e que não deveria fazer. As mais básicas e frequentes são:
• Usar passaguá (puçá, coador...), para retirar o peixe da água, fazendo com que parte da mucosa - essencial para integridade fÃsica do peixe - seja raspada e fique na rede.
• Fazer uso de alicate do tipo "boga grip", causando lesões na mandÃbula do peixe.
• Criar um ângulo entre a cabeça e o corpo do peixe, ao segura-lo pela boca, podendo gerar também lesões. Ao ser seguro pela boca, o peixe deve ficar totalmente na vertical, como os ponteiros de um relógio que esteja marcando 6 horas.
• Segurar em outra parte do peixe que não seja a boca, retirando parte da mucosa.
• Apoiar o peixe sobre uma régua ou qualquer outra superfÃcie, retirando também parte da mucosa.
• Manter o peixe fora da água por tempo superior ao necessário para libera-lo do anzol, o estressando desnecessariamente, podendo levá-lo à morte algum tempo após a devolução.
• Dar mais importância à s fotos e à s filmagens do que à integridade fÃsica do peixe. Vale lembrar que, se acabarmos com os peixes, para nada servirá a nossa tão amada e dispendiosa tralha.
• Não se dar conta de que o mais importante é aquilo que o pescador vivencia desde o ataque à isca até o momento em que o peixe chega dominado à sua presença e que as fotos com caras e bocas para exibição nas redes sociais são dispensáveis; basta uma e feita de forma bem rápida. Por melhores que fiquem os registros mecânicos de imagens, as que ficam na memória do pescador são as que de fato importam.
http://www.pesca-esportiva-old-school.com.br/2014/05/pesque-e-solte-ou-captura-e-devolucao.html